sexta-feira, 18 de abril de 2008

Conar tira do ar campanha da Petrobras


As entidades acreditam que a Petrobras não condiz com a postura apresentada nessas campanhas porque o óleo diesel produzido pela estatal é um dos piores do mundo e contribui para piorar a qualidade de vida dos brasileiros. Segundo as reclamantes, “além de não ter fornecido o combustível de referência para testes já em 2006, a empresa, pela ausência de investimentos e planejamento e pelas suas reiteradas declarações, ao que tudo indica, vai deixar de cumprir a legislação ambiental e não reduzirá a partir de 2009 o teor de enxofre no combustível”.

A resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que, a partir de 1º de janeiro de 2009, o diesel comercializado no Brasil contenha, no máximo, 50 partes por milhão de enxofre (ppm S). A proporção hoje é de 500 ppm S nas regiões metropolitanas e de 2000 ppm S no interior. A substância, altamente cancerígena, é responsável pela morte de três mil pessoas por ano somente na capital paulista.

O Conar decidiu nesta quinta-feira, 17 de abril, suspender três anúncios e um comercial da Petrobras que divulgavam a contribuição da estatal para a qualidade ambiental e o desenvolvimento sustentável do País. As peças, criadas pela Quê Comunicação, mostravam bichos, como borboletas, peixes e lagartos camuflados em meio à natureza, sob o mote: “Petrobras – Estar no meio ambiente sem ser notada”.

O Conar julgou a ação movida por 12 entidades diferentes: Secretarias Estaduais de Meio Ambiente de São Paulo e Minas Gerais, do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo, o Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o Greenpeace, a ONG Amigos da terra – Amazônia Brasileira, o Instituto Akatu, o Movimento Nossa São Paulo, a SOS Mata Atlântica, a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e o Instituto Brasileiro de Advocacia Pública (Ibap).


As entidades acreditam que a Petrobras não condiz com a postura apresentada nessas campanhas porque o óleo diesel produzido pela estatal é um dos piores do mundo e contribui para piorar a qualidade de vida dos brasileiros. Segundo as reclamantes, “além de não ter fornecido o combustível de referência para testes já em 2006, a empresa, pela ausência de investimentos e planejamento e pelas suas reiteradas declarações, ao que tudo indica, vai deixar de cumprir a legislação ambiental e não reduzirá a partir de 2009 o teor de enxofre no combustível”.

A resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que, a partir de 1º de janeiro de 2009, o diesel comercializado no Brasil contenha, no máximo, 50 partes por milhão de enxofre (ppm S). A proporção hoje é de 500 ppm S nas regiões metropolitanas e de 2000 ppm S no interior. A substância, altamente cancerígena, é responsável pela morte de três mil pessoas por ano somente na capital paulista.

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